Inspirada pelas profundezas do oceano, a estilista criou um vestido com 125 milhões de algas-vivas
Os desfiles de Iris Van Herpen nunca são simples desfiles. A marca preza pela criatividade e pela inovação das peças, trazendo camadas de tecidos e até bioluminiscência, como no caso da coleção deste ano. A coleção Sympoiesis explora como é o oceano, um dos maiores ecossistemas do mundo, que gera mais que a mateda do oxigênio que consumimos.
O principal look da coleção é um vestido drapeado em seda, em formato de ondas, que constrói aquele visual de um mar agitado mas mágico e artístico com as ondas dançando conforme a água bate na areia. Um outro vestido que chamou a atenção nas passarelas de Paris foi inspirado nos corais. Feito à mão, as silhuetas traçam uma ligação invisível entre o corpo e a biosfera.

Além do vestido vivo, a coleção também trouxe roupas confeccionadas com bioproteína cultivada em laboratório. Essas criações são a base de uma fibra japonesa biodegradável. Para compor a coleção, vestidos com muitas camadas e transparência, assinatura da marca, marcaram grande presença nas passarelas. Assessórios como pulseiras, máscaras em renda e saltos em 3D compuseram os looks.


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A escolha de cores sempre muito clara. A estilista preferiu apostar no branco, creme, preto e outras cores mais vivas como azul, verde e rosa. O desenho que as roupas formam no corpo das modelos mostra qual o verdadeiro sentido da Sympoiesis, que nada mais é do que marcar a silhueta de quem veste, com elegância e sutileza.
Neste inverno, Iris Van Herpen traduziu, por meio de sua coleção, a constante transformação do ato de vestir, inspirando-se na grandiosidade e fluidez do oceano.